Wanessa: Dos palcos gays à carreira internacional


Wanessa (ex-Camargo) começa a experimentar a repercussão do novo rumo que deu a sua carreira há cerca de dois anos. A nova aposta da cantora em um ritmo pop mais próximo do norte-americano - não são à toa as regravações de sucessos de ShakiraRihanna e Lady Gaga -, foi reconhecido há um mês pelo jornalista Jarett Wieselman, do New York Post . Segundo Wieselman, a música título do último CD de Wanessa, Stuck On Repeat, é uma das mais dançantes dos últimos tempos.


Em entrevista à CARAS Online, a estrela comentou a crítica que a fez acreditar com mais veemência na possibilidade de conquistar o público internacional.



"Esse trabalho pode ter um caminho lá fora se for bem feito, bem pensado. Eu estou olhando para o Brasil como primeiro plano, mas, com um CD inteiro em inglês, eu também estou olhando para o mercado lá de fora", expôs a cantora sem especificar um país para deslanchar sua carreira internacional, mas naquele que a receber de braços abertos.



Pouco antes de se apresentar na The Week, em São Paulo, na madrugada do último domingo, 15, apopstar falou também sobre redescoberta que fez de si mesma junto ao público gay e como tem sido administrar a carreira desde o início deste ano, quando o marido, Marcus Buaiz, passou a investir na agência 9ine, do ex-jogador de futebol Ronaldo, e em outros negócios.



- A que você atribui o sucesso e encanto que tem despertado no público gay?



Eu estou muito feliz com a repercussão do trabalho, com o envolvimento do público e principalmente com esse carinho do público LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros] que está abraçando esse trabalho novo. Eu não sei dizer o porquê desse trabalho ter sido tão bem recebido por esse público. Eu acredito que tenha alguma coisa a ver sim com essa minha descoberta comigo mesma como artista, dessa minha entrega no palco que é visível e perceptível para mim. O quanto mudou de 10 anos para cá, o quanto realmente eu me encontrei mais no palco. Hoje eu consigo me sentir extremamente à vontade no palco, como se fosse a minha casa. Esse público me trouxe essa busca também. Junto com eles eu fui me descobrindo no palco. Foi uma descoberta mútua, tanto minha quanto deles.



- Como tem sido gerir a sua carreira sem ter o Marcus Buaiz, o seu marido, como empresário?



Na verdade o Marcus não está mais, mas ele sempre vai ser o grande conselheiro da minha carreira e da minha vida. Eu peço conselhos para ele o tempo inteiro. Ele é um cara que sabe muito do mercado. Eu montei uma equipe nessa transição [de carreira] durante esses meses. Na verdade eu sou apenas a maestrina da história, mas é um time muito bom, competente, de pessoas que estão lutando e torcendo junto comigo. Cada um me traz o conhecimento, experiência para que eu possa gerir, mas eu não faço isso sozinha.



- O público gay é conhecido por ser muito criterioso nas escolhas musicais. Você se sente honrada por ter sido escolhida por eles?



Eu não sei se eles me escolheram, mas eu fico muito feliz e honrada de poder estar em lugares que são o gueto deles, onde eles já estão há muito tempo. É como poder entrar na casa deles e ser bem recebida. Eles realmente abriram as portas para esse meu trabalho.



A responsabilidade aumentou. A cada show novo, a cada música nova, eu quero fazer melhor. Eles são exigentes. Não tem espaço para dizer que eu estou pronta.



- Há um mês o colunista Jarett Wieselman, do New York Post, elogiou a sua música Stuck On Repeat. Nas palavras dele, o som é "um dos mais dançantes dos últimos tempos". O que você vislumbra na sua carreira a partir dessa crítica?



Qualquer crítica boa é um carinho muito gostoso. Eu fiquei feliz de ver que existe sim uma forma de entrar no mercado internacional. Que esse trabalho novo pode ser ouvido, entendido e querido por um público fora do Brasil também. Foi assim que eu recebi essa crítica: que esse trabalho pode ter um caminho lá fora se for bem feito, bem, pensado. Eu comecei a olhar com muita atenção para isso, olhando para o Brasil em primeiro plano mas, claro, com um CD inteiro em inglês, eu também estou olhando apara esse mercado lá fora. Eu não sei se são os Estados Unidos, América Latina, América Central, Europa. Vai ser o mercado que abraçar. Uma crítica como essa me diz que eu posso correr atrás disso.


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